Thursday, September 8, 2011

0047 – Alto do Outeiro ditched enclosure

Location: Beja municipality, Beja district, Alentejo, South Portugal)
Chronology: Chalcolithic
Bibliographic references: Grilo, 2007

Located in a small hill, Alto do Outeiro was partially surveyed in an emergency context in 2005. Several pits and two ditches were identified. Ditch 1 had a “V” section with 2,20m wide and, 1,5 to 1,3m deep. It was filled with several deposits in a bowed way.



Section of ditch 1 (after Grilo, 2007)

Ditch 2 presented a wavy plan in the area excavated, and the filling was more complex than in ditch 1: stone drops and pits excavated in previous filling deposits were recorded.



Ditch 2 (after Grilo, 2007)

Geophysical prospection was done, but the results were relatively poor. Some pit area were detected and the plan of ditch 2 was interpreted as a sub rectangular shape of 20x18 m.



Part of the geophysical image (ditches area). (after Grilo, 2007)

The shape in the published image is not clear though, and the fact that the quality of the image is not the best associated to the wavy layout of the ditch might induce in error about the real plan of the enclosure. I have my doubts about a sub rectangular shape.

On the other hand, in the lower part of the image, two possible wavy ditches seem to be present, inclusively with and entrance.

4 comments:

  1. não sei se já avisaram mas o seu blog aparece identificado como "Protuguese(sic) Prehistoric Enclosures". será mesmo assim?

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  2. Naturalmente, caro anónimo, como se pode ler, não "será mesmo assim". Obrigado pelo aviso, que penso já ter conseguido remediar.

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  3. Recordo que a leitura da imagem obtida por M. Posselt ficou extremamente condicionada pela implantação de um olival neste terreno (valas de irrigação e de plantação) para além do "lixo" e equipamentos agrícolas existentes no terreno (Grilo, 2007: 113).
    Miguel Serra

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  4. Sem dúvida. Por isso a imagem é pobre e as suas interpretações se tornam mais problemáticas. Aqui a megnetometria é uma abordagem que se torna mais complicada, sendo o georadar uma alternativa. Mas, como se tem vindo a demonstrar em vários outros contextos, o georadar não é o mais adequado para este tipo de contextos. De facto a magnetometria, sobretudo a de césio, é a que proporciona melhores resultados, mas, como todos os métodos, tem os seus pré requisitos, entre eles a "limpesa" dos terrenos relativamente a metal (concretamente ferro) e outros elementos de forte magnetismo (como pode ser a composição do próprio geológico, como se tem estado a verificar no Monte do Olival).

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